Em 2001 o duo Olam Ein Sof foi formado pelos músicos Marcelo Miranda e Fernanda Ferretti. Quando se conheceram cada um desenvolvia o seu próprio trabalho musical, Marcelo atuando na cena metal como compositor, guitarrista e vocalista e Fernanda, uma violonista com formação clássica, estava atuando como cantora e violonista em grupo de música popular brasileira.
Em suas bandas de metal, Marcelo sempre criava algumas partes acústicas em suas músicas, então resolveu desenvolver um novo projeto para expandir essas ideias e ao mostrar para Fernanda, ela gostou da proposta …. assim iniciaram o duo.
O nome cabalístico Olam Ein Sof tem um significado profundo, mas pode ser traduzido literalmente como Mundo Infinito, o que veio de encontro como pensam a arte: infinita e transcendente.
Dessa maneira com o passar dos anos muitas inspirações e influências vieram da música antiga, contemporânea e étnica, do folk e do metal, e também de diversas mitologias, espiritualidades e do mundo etéreo, realizando assim um trabalho musical com uma (re)conexão com o universo, em busca de paz e consciência.
Durante esses anos realizaram muitos shows pelo Brasil, atuando em teatros, festas temáticas, feiras medievais, festivais diversos (incluindo Virada Cultural), eventos místicos, pubs, casas de cultura e em importantes instituições do país como SESC, SESI, BNDES, CCBB, entre outros. Desde 2017 são banda residente da Taverna Medieval, restaurante temático em São Paulo capital, onde atuam de forma itinerante como os antigos bardos e trovadores.
No exterior, de forma independente, fizeram shows pela Colômbia (2010/17), Chile (2012), Portugal (2014/15/18/19), Espanha (2015/19), Itália (2016) e Alemanha (2018), onde se apresentaram também em teatros, festivais, feiras medievais, pubs; alguns destaques:
Ao longo de sua trajetória, o duo não só compartilhou o palco com outros músicos em performances memoráveis, como também mergulhou em diálogos criativos com o teatro, a poesia e as artes visuais. Mas foi na dança que encontraram sua maior inspiração, além de vários concertos acompanhados por bailarinas e bailarinos, criaram o projeto Movimento Cósmico: Dançando a Música do Mundo Infinito. Com três edições realizadas, a iniciativa reuniu bailarinas de diferentes estilos, transformando cada apresentação em uma celebração de movimento e sonoridade plural.
Além da música autoral, também se dedicam à pesquisa de música étnica e histórica, assim criaram em 2012 o projeto “Cantigas de Reis, Trovadores e Peregrinos”, no qual interpretam músicas medievais dos séculos 12 ao 14.
Um repertório que celebra a união entre o antigo e o atemporal, conduzindo o ouvinte por paisagens sonoras que evocam o sagrado e o imaginário coletivo.
Paisagens sonoras instrumentais envoltas em névoa e mistério, onde o ancestral encontra o etéreo em composições autorais e viscerais.
Canções medievais e narrativas poéticas que revivem as festas populares e as tradições orais dos trovadores ibéricos.